segunda-feira, 21 de junho de 2010

9º Dia: O retorno

Acordei cedo e enquanto tomava o café da manhã, aproveitei para admirar a bela paisagem do lago que tinha de onde estava sentado, 
passei mais de uma hora lá conversando também e fui resolver o quebra-cabeça de como colocar tudo na mala e mochila, distribuindo o peso para não exceder o limite. Consegui guardar tudo fui almoçar, voltei para me despedir das pessoas que conheci e estavam por lá, fiz o check-out e fui para o aeroporto, estava frio (3°C) mesmo sendo umas 14hs da tarde.


Cheguei uma hora antes do vôo, porém uma fila imensa e um atendimento moroso, fizeram com que eu não tivesse tempo para tirar as fotos que eu queria do Aeroporto. Então fui tirando pelo caminho mesmo. É incrível o tamanho deste Aeroporto, quando eu fui embarcar, só tinha dois Aviões, sendo um deles o que eu ia entrar, 
no corredor de embarque eu tirei duas fotos para mostrar o tamanho, olhem o lado direito
e o lado esquerdo, só isso, pequeno mesmo.


Mesmo o Aeroporto de Bariloche sendo pequeno, o embarque e desembarque não era como o de Buenos Aires, onde temos que pegar um Ônibus ao sair do Avião e ao ir até o Avião.
Em Buenos Aires, aproveitei às três horas de espera para o vôo à São Paulo e fui tirar algumas fotos fora do Aeroporto 




e então o embarque para casa.
Estranhamente como aconteceu de São Paulo à Buenos Aires, o vôo partiu 15 minutos antes.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

8º Dia: Bariloche

Como levantei ruim novamente, decisão tomada, voltar e ir para “El Calafate” e “Ushuaia” em outra oportunidade, com certeza (agora que sei) na melhor época para aproveitar o que estas cidades têm a oferecer.

A minha sorte é que tem na cidade uma loja da Aerolineas (empresa aérea das minhas passagens), 
então fui lá para tentar cancelar as passagens e comprar uma para retornar ao Brasil, com muito custo e depois de verem que eu realmente não estava bem, cancelaram as passagem sem eu precisar pagar a multa, também conseguiram uma passagem de volta com escala em “Buenos Aires” de 3hs, mas infelizmente para o dia seguinte (um dia a menos da minha estadia em “Bariloche”). Dei uma volta pela cidade para comprar alguns presentes e quando voltava eu vi os horários de passeio para o “Cerro Otto”, como saia quase de hora em hora, fui almoçar e voltei para o Hostel.

As 14:00hs horas fui neste lugar,
para ir ao “Cerro Otto”, o custo foi de AR$ 55,00, onde se paga uma parte antes e outra no teleférico. Um ônibus passa na frente para levar as pessoas que contrataram o passeio e o caminho até chegar ao “Complejo Turistico Teleferico Cerro Otto”
é de 15min. Lá fui ao teleférico
e entrei junto com um casal da Venezuela, muito simpáticos, fomos conversando até chegarmos no “Cerro Otto”.

Eu estava dentro ainda, apreciando a paisagem, quando começou a chover estranho, de início achei que meus olhos estavam embaçados, mas então ouvi uma brasileira gritando “Tá nevando, tá nevando”, só coloquei o gorro e fui correndo fora para ver de perto e tirar algumas fotos.



A paisagem lá de cima é fantástica
e tem uns totens estranhos talhados na madeira.



Fiquei praticamente o tempo todo fora, pois a paisagem valia apena, mesmo estando muito frio (-10ºC) e com um vento cortante. O interessante foi encontrar um casal de brasileiros do RJ que conheci no passeio do “Cerro Trovador”, ficamos conversando um bom tempo e trocando experiências de viagem, no fim nos demos tão bem em pouco tempo que formamos uma amizade. 

Eu só não entrei dentro do restaurante do "Cerro Otto", pois o mesmo fica girando, ai já viu...


7º Dia: Bariloche

Fiquei de “molho”, infelizmente devido a intensidade de curvas do passeio de ontem, acordei passando mal, resolvi então ficar no Hostel e repousar para ver se melhorava.

Como passei quase o dia todo no Hostel, eu conversava com quem aparecesse na frente, foi uma ótima experiência, pois conversei com pessoas de vários países.

Aproveitei para conversar com a Fabriny (brasileira que trabalha no Hostel) sobre meus próximos destinos: “El Calafate” e “Ushuaia”. Foi muito proveitoso toda informação que ela me passou, pois ela conhece essas cidades e morou 7 meses em “El Chatén” cidade que fica perto de “El Calafate” e que eu pretendia visitar, mas infelizmente fiquei sabendo que os passeios que eu mais queria fazer nessas cidades, estavam fechados devidos a época e ao intenso frio.

Por um lado fiquei chateado, por outro contente por não ser pego de surpresa e perder a viajem, com isso tive que tomar uma importante decisão: “Continuar o roteiro assim mesmo” ou “cancelar e voltar para casa”.

Deixei para tomar a decisão amanhã, tudo vai depender se eu levantar melhor, mas estou inclinado a não ir mais, para não perder o passeio, já que agora sei qual é a melhor época para ir.

À tarde eu fui incentivado a sair para dar uma volta, para ver se ajudava a melhorar. Então resolvi andar um pouco pela cidade, tirei algumas fotos da Igreja Catedral “Nuestra Sra. del Nahuel Huapi”






e depois desci até o lago para ver o por-do-sol, foi fantástico, foi lindo e a primeira vez que fiz isso.













Só dá para presenciar um vez por dia e cada dia é diferente. Lindo não?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

6º Dia: Bariloche

Sem dúvida esse dia até agora foi o mais incrível de toda a viagem, nós (eu e as duas brasileiras) acordamos bem cedo para irmos a uma excursão para o “Cerro Tronador”. Essa excursão foi contratada diretamente pelo Hostel, com dois dias de antecedência pelo valor de AR$ 130,00 que valeu cada centavo, o passeio dura o dia todo e percorre-se cerca de 210km. O guia era muito legal e como estávamos com 13 brasileiros e apenas 2 mexicanos na Van, ele falou que iria narrar em “Portunhol”.


A excursão começa às 9:00hs e durante a viajem de 40 minutos, o guia vai falando sobre a História de Bariloche e mostrando cada “Cerro” no caminho, identificado cada um. Chegamos ao “Parque Nacional Nahuel Huapi”, 

onde tivemos que pagar AR$ 40,00 para entrar. 

O guia vai o caminho todo contando sobre a história do parque, falando sobre a vegetação,
mostrando as plantas que são originais do local e as que não são, além de muito bonito o passeio também é muito didático.


Na primeira parada vemos o “Lago Marcardi”.





Na segunda parada o guia pede para ficarmos todos junto na beira de um barranco, então pede que gritemos bem alto uma palavra previamente combinada, depois de poucos segundos ouvimos o eco de uma maneira incrivelmente distinta. O guia nos conta que do outro lado do lago, funciona isso também e às vezes quando tem acampamento lá, os acampantes devolvem o grito.



Na terceira parada atravessamos uma ponte sobre o “Rio Manso” com suas águas cristalinas,


esse local tem uma paisagem muito linda,


e devido a transparência da água 
deu para ver várias Trutas como a da foto abaixo.

Na quarta parada chegamos a um mirante natural, o “Mirador Lago Mascardi”,
onde temos a vista de uma ilhota que parece um coração (não do ângulo que estávamos).
O guia nos mostrou um tipo de pinheiro natural da região, o “Cipré”.

A quinta parada foi em um restaurante, pois já passava das 12:00hs. 
Devido ao caminho ser uma estradinha de terra e com muitas, mas muitas, curvas, quando paramos eu estava passando muito mal, o pessoal entrou no restaurante e eu fiquei do lado de fora esperando melhorar. Resolvi entrar no restaurante, pois estava com fome, mas foi só sentir o cheiro da comida que eu quase ..., então saí novamente e tentei me distrair tirando fotos dos "Cerros",

dos cachorros brincando,


da paisagem local


e então de algo que já mais imaginei que ia ver, apareceu um arco íris bem na frente dos “Cerros” cobertos de neve, foi uma visão muito exótica.



Consegui melhorar depois de 50 minutos, mas a Van ia retomar a excursão em 10 minutos, me sobrou então comer uma barrinha de cereal e tomar um suco que eu tinha levado.

Prosseguimos a excursão e paramos no “Ventisquero Negro” (que significa "Monte de Neve Negra", 





se trata de um “Glaciar” que diferente dos outros que são brancos, ele possui a cor predominantemente esverdeada, com gelo branco e preto também. Esse lugar é um vulcão instinto.












Enfim o “Cerro Trovador” que tem esse nome devido ao som de trovão que faz durante as constantes avalanches.

O guia nos disse que durante o inverno, às vezes neva tanto que as casas dos pesquisadores que tem lá ficam cobertas.

O local tem muitas pedras vulcânicas, eu gosto muito de pedras, a minha vontade era de levar um monte delas.

Enquanto estava lá, tive a sorte de presenciar 3 avalanches, uma delas eu tentei registrar tirando a foto abaixo, notem que do lado esquerdo da foto a neve está enevoada, é lá que teve a avalanche.

O local é lindo e de uma paisagem muito exótica, eu fiquei sabendo que a paisagem lá muda muito, ou seja, se alguém que esta lendo este Blog for lá, vai encontrar uma paisagem um pouco diferente das minhas fotos, porém de igualdade beleza.

Uma pena é que no retorno nós não paramos mais em nenhum lugar e o caminho de volta é pelo mesmo que viemos, até o guia incentiva a nós tirarmos um cochilo, pois de estrada de terra dá uns 50 minutos de curvas e depois mais uns 40 minutos de estrada. Uma dica que deixo para quem tem problemas de enjôo é que vá muito preparado, pois curva é que não falta neste trajeto. Não sei se um dia eu terei coragem de voltar lá, de tanto que passei mal na volta, mas fico muito feliz de ter tido o privilégio de ver tudo isso.


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