quinta-feira, 17 de junho de 2010

6º Dia: Bariloche

Sem dúvida esse dia até agora foi o mais incrível de toda a viagem, nós (eu e as duas brasileiras) acordamos bem cedo para irmos a uma excursão para o “Cerro Tronador”. Essa excursão foi contratada diretamente pelo Hostel, com dois dias de antecedência pelo valor de AR$ 130,00 que valeu cada centavo, o passeio dura o dia todo e percorre-se cerca de 210km. O guia era muito legal e como estávamos com 13 brasileiros e apenas 2 mexicanos na Van, ele falou que iria narrar em “Portunhol”.


A excursão começa às 9:00hs e durante a viajem de 40 minutos, o guia vai falando sobre a História de Bariloche e mostrando cada “Cerro” no caminho, identificado cada um. Chegamos ao “Parque Nacional Nahuel Huapi”, 

onde tivemos que pagar AR$ 40,00 para entrar. 

O guia vai o caminho todo contando sobre a história do parque, falando sobre a vegetação,
mostrando as plantas que são originais do local e as que não são, além de muito bonito o passeio também é muito didático.


Na primeira parada vemos o “Lago Marcardi”.





Na segunda parada o guia pede para ficarmos todos junto na beira de um barranco, então pede que gritemos bem alto uma palavra previamente combinada, depois de poucos segundos ouvimos o eco de uma maneira incrivelmente distinta. O guia nos conta que do outro lado do lago, funciona isso também e às vezes quando tem acampamento lá, os acampantes devolvem o grito.



Na terceira parada atravessamos uma ponte sobre o “Rio Manso” com suas águas cristalinas,


esse local tem uma paisagem muito linda,


e devido a transparência da água 
deu para ver várias Trutas como a da foto abaixo.

Na quarta parada chegamos a um mirante natural, o “Mirador Lago Mascardi”,
onde temos a vista de uma ilhota que parece um coração (não do ângulo que estávamos).
O guia nos mostrou um tipo de pinheiro natural da região, o “Cipré”.

A quinta parada foi em um restaurante, pois já passava das 12:00hs. 
Devido ao caminho ser uma estradinha de terra e com muitas, mas muitas, curvas, quando paramos eu estava passando muito mal, o pessoal entrou no restaurante e eu fiquei do lado de fora esperando melhorar. Resolvi entrar no restaurante, pois estava com fome, mas foi só sentir o cheiro da comida que eu quase ..., então saí novamente e tentei me distrair tirando fotos dos "Cerros",

dos cachorros brincando,


da paisagem local


e então de algo que já mais imaginei que ia ver, apareceu um arco íris bem na frente dos “Cerros” cobertos de neve, foi uma visão muito exótica.



Consegui melhorar depois de 50 minutos, mas a Van ia retomar a excursão em 10 minutos, me sobrou então comer uma barrinha de cereal e tomar um suco que eu tinha levado.

Prosseguimos a excursão e paramos no “Ventisquero Negro” (que significa "Monte de Neve Negra", 





se trata de um “Glaciar” que diferente dos outros que são brancos, ele possui a cor predominantemente esverdeada, com gelo branco e preto também. Esse lugar é um vulcão instinto.












Enfim o “Cerro Trovador” que tem esse nome devido ao som de trovão que faz durante as constantes avalanches.

O guia nos disse que durante o inverno, às vezes neva tanto que as casas dos pesquisadores que tem lá ficam cobertas.

O local tem muitas pedras vulcânicas, eu gosto muito de pedras, a minha vontade era de levar um monte delas.

Enquanto estava lá, tive a sorte de presenciar 3 avalanches, uma delas eu tentei registrar tirando a foto abaixo, notem que do lado esquerdo da foto a neve está enevoada, é lá que teve a avalanche.

O local é lindo e de uma paisagem muito exótica, eu fiquei sabendo que a paisagem lá muda muito, ou seja, se alguém que esta lendo este Blog for lá, vai encontrar uma paisagem um pouco diferente das minhas fotos, porém de igualdade beleza.

Uma pena é que no retorno nós não paramos mais em nenhum lugar e o caminho de volta é pelo mesmo que viemos, até o guia incentiva a nós tirarmos um cochilo, pois de estrada de terra dá uns 50 minutos de curvas e depois mais uns 40 minutos de estrada. Uma dica que deixo para quem tem problemas de enjôo é que vá muito preparado, pois curva é que não falta neste trajeto. Não sei se um dia eu terei coragem de voltar lá, de tanto que passei mal na volta, mas fico muito feliz de ter tido o privilégio de ver tudo isso.


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